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Código do produto: 1246019

Mundo Onde Caibam Muitos Mundos, Um

R$ 70,00
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Os povos Maya nos oferecem, com o Movimento Zapatista, o melhor exemplo contemporâneo de uma insurreição bem sucedida contra o monstro bicéfalo Estado-Mercado que oprime as minorias étnicas e outras do planeta. Um exemplo que inspira e desafia, não u m modelo imóvel que se copia e se “aplica”. Pois o zapatismo segue incansavelmente se reinventando, trinta anos após o levante de 1º de janeiro de 1994. O livro de Ana Paula Morel, indo além dos comunicados oficiais do Movimento, descreve a intensa d inâmica intelectual do cotidiano das comunidades autônomas zapatistas. A autora viveu em Chiapas e foi aluna de espaços educativos indígenas, propondo uma experimentação com a “imaginação conceitual” de educadores tzotzil. As teorias educativas indíg enas zapatistas realizam uma poderosa crítica do capitalismo enquanto “des-lugarização”, a separação das pessoas de seus lugares, a abstração violenta dos vínculos constitutivos de todos os povos indígenas, a começar pela relação destes com a terra — e, portanto, com a Terra. O livro traz ainda uma reflexão sobre o urgente chamado zapatista ao advento de “um mundo onde caibam muitos mundos” — lema que não só exprime a solidariedade entre os múltiplos mundos que se veem diante do colapso ecoló gico global, como propõe uma transformação radical dos pressupostos metafísicos que habilitaram o Antropoceno. Como dizem as Declarações da Selva Lacandona, é preciso que as palavras verdadeiras caminhem pelos muitos mundos que queremos.
num_paginas : 160
ano_edicao : 2022
num_edicao : 1
data_lancamento : 1900-01-01
isbn13 : 9788569536932
ean : 9788569536932
autor : Ana Paula Morel
origem : NACIONAL
editora : AUTONOMIA LITERARIA
encadernacao : BROCHURA
situacao : 2
peso : 0.300
altura : 1.000
largura : 14.000
comprimento : 21.000
sinopse : Os povos Maya nos oferecem, com o Movimento Zapatista, o melhor exemplo contemporâneo de uma insurreição bem sucedida contra o monstro bicéfalo Estado-Mercado que oprime as minorias étnicas e outras do planeta. Um exemplo que inspira e desafia, não u m modelo imóvel que se copia e se “aplica”. Pois o zapatismo segue incansavelmente se reinventando, trinta anos após o levante de 1º de janeiro de 1994. O livro de Ana Paula Morel, indo além dos comunicados oficiais do Movimento, descreve a intensa d inâmica intelectual do cotidiano das comunidades autônomas zapatistas. A autora viveu em Chiapas e foi aluna de espaços educativos indígenas, propondo uma experimentação com a “imaginação conceitual” de educadores tzotzil. As teorias educativas indíg enas zapatistas realizam uma poderosa crítica do capitalismo enquanto “des-lugarização”, a separação das pessoas de seus lugares, a abstração violenta dos vínculos constitutivos de todos os povos indígenas, a começar pela relação destes com a terra — e, portanto, com a Terra. O livro traz ainda uma reflexão sobre o urgente chamado zapatista ao advento de “um mundo onde caibam muitos mundos” — lema que não só exprime a solidariedade entre os múltiplos mundos que se veem diante do colapso ecoló gico global, como propõe uma transformação radical dos pressupostos metafísicos que habilitaram o Antropoceno. Como dizem as Declarações da Selva Lacandona, é preciso que as palavras verdadeiras caminhem pelos muitos mundos que queremos.