Recife, Colégio Americano Batista, 1957. A cena abre estas memórias de Aguinaldo Silva: é a eleição da Rainha da Primavera, quando os alunos votam a mais bela estudante. Esse ano, porém, a galhofa reina. Um a um os votos são apurados e não é uma garo ta a levar o prêmio. Quem "vence" o certame é um garoto de apenas treze anos, um dos alunos mais humildes da escola, que se torna objeto de chacota dos colegas. Pior ainda: perseguido e acuado no banheiro, onde apanha e sofre todo tipo de agressões, é resgatado por um pastor da instituição. Ao fugir para uma praça, é abordado por um desconhecido que promete consolá-lo daquele tumulto. O consolo infelizmente é outro. E faz com que aquele menino precise calar todas as humilhações experimentadas, s em poder dividir sua dor e vergonha com mais ninguém. Pois, se lhe perguntassem o motivo de tantas aflições, ele teria que responder: "Porque sou pobre, feio, esquisito e efeminado!". Com a petulância benfazeja de quem traça o próprio caminho, Aguin aldo mergulha nas letras, tornando-se repórter policial, escritor precoce, editor de um pioneiro jornal gay — o Lampião da Esquina — e o novelista consagrado responsável por obras televisivas que fazem parte do imaginário de todos os brasileiros, com o Roque Santeiro, Fera Ferida e Senhora do Destino. Da airosa cena gay no Recife dos anos 1960 aos inferninhos da Lapa carioca, das redações de jornal aos estúdios de televisão, estas memórias revisitam a vida de um dos grandes contadores de história s surgidos no Brasil.
num_paginas
: 400
ano_edicao
: 2024
num_edicao
: 1
data_lancamento
: 1900-01-01
isbn13
: 9786556926636
ean
: 9786556926636
autor
: Aguinaldo Silva
origem
: NACIONAL
editora
: TODAVIA
encadernacao
: BROCHURA
situacao
: 2
peso
: 0.500
altura
: 2.350
largura
: 13.500
comprimento
: 20.800
sinopse
: Recife, Colégio Americano Batista, 1957. A cena abre estas memórias de Aguinaldo Silva: é a eleição da Rainha da Primavera, quando os alunos votam a mais bela estudante. Esse ano, porém, a galhofa reina. Um a um os votos são apurados e não é uma garo ta a levar o prêmio. Quem "vence" o certame é um garoto de apenas treze anos, um dos alunos mais humildes da escola, que se torna objeto de chacota dos colegas. Pior ainda: perseguido e acuado no banheiro, onde apanha e sofre todo tipo de agressões, é resgatado por um pastor da instituição. Ao fugir para uma praça, é abordado por um desconhecido que promete consolá-lo daquele tumulto. O consolo infelizmente é outro. E faz com que aquele menino precise calar todas as humilhações experimentadas, s em poder dividir sua dor e vergonha com mais ninguém. Pois, se lhe perguntassem o motivo de tantas aflições, ele teria que responder: "Porque sou pobre, feio, esquisito e efeminado!". Com a petulância benfazeja de quem traça o próprio caminho, Aguin aldo mergulha nas letras, tornando-se repórter policial, escritor precoce, editor de um pioneiro jornal gay — o Lampião da Esquina — e o novelista consagrado responsável por obras televisivas que fazem parte do imaginário de todos os brasileiros, com o Roque Santeiro, Fera Ferida e Senhora do Destino. Da airosa cena gay no Recife dos anos 1960 aos inferninhos da Lapa carioca, das redações de jornal aos estúdios de televisão, estas memórias revisitam a vida de um dos grandes contadores de história s surgidos no Brasil.